Autor: Imprensa Global

Publicado: 06/05/25 às 12:42

Atualizado: 06/05/25 às 15:33

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Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil
Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil

Policiais Federais prenderam na manhã desta terça-feira (06) três suspeitos de fraudar benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) em esquema que funcionava há quase 20 anos, causando um prejuízo que pode superar os R$ 11,5 milhões. Documentos e equipamentos eletrônicos foram apreendidos em oito endereços de Belo Horizonte, Contagem e Betim, Minas Gerais.

Segundo a Policia Federal, certidões de nascimento, identidade e comprovante de residência eram falsificados para fraudar o INSS. Pessoas fictícias criadas pelos membros do grupo, eram usadas para receber o benefício. O esquema contava com a ajuda de idosos que se passavam pelos beneficiários do INSS.

O dinheiro era repassado a associações, sindicatos e entidades que o INSS autorizou a cobrar mensalidades associativas diretamente dos benefícios previdenciários. Segundo a CGU e o próprio INSS, muitos dos aposentados e pensionistas que tinham valor deduzido afirmam não ter autorizado o desconto, chegando a garantir que não conheciam as entidades.

Depois do escândalo vir a público, o INSS suspendeu os acordos de cooperação com todas as associações, sindicatos e entidades autorizadas. Com a suspensão, os descontos automáticos de milhões de beneficiários foram suspensos.

A Advocacia Geral da União (AGU) criou um grupo especial para propor medidas judiciais e administrativas com o objetivo de recuperar o prejuízo e ressarcir os beneficiários do INSS e propor novas medidas contra fraude. Mais de R$ 1 bilhão em bens patrimoniais dos investigados estão bloqueados para eventual reparação de danos.

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